OS NOSSOS TEMPOS LIVRES
Desde
instrumentos que nos chegavam do Movimento Nacional Feminino, ao Cabeças, o
Macua, aos passeios pela Missão, ao repouso total e de escrita à família, íamos
preenchendo os tempos de descanso entre duas operações.
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Balagueiras, João, Barbosa, Carvalho, Amaral, Pinela
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Cabeças e Balagueiras |
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Balagueiras |
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Agapito, Barbosa, Balagueiras |
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Rapariga Ajáua - desenho do Furriel Balagueiras |
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Gama, Barbosa, Amaral, João, Balagueiras |
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Neto,
Julio Cripto, Ferreira da Silva, Ferreira Gomes, Gama Henriques,
Baptista em festa de aniversário do Ferreira Gomes (Dez68) |
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Carvalho e.. |
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A ferrugem no seu pleno |
Comentários
Fernando Carvalho - Lembro-me que, nas primeiras
semanas, não tinha grande disposição para descontrair. Os receios eram
superiores à competência. Com os sucessos vieram as disponibilidades emocionais
e então desfrutei, o melhor que pude, os momentos de convívio e diversão.
Lembro-me quando vinha a caixa (pseudo-frigorifica) com gambas... era só
saúde!!! enquanto havia dinheiro!!!
Passeando em Massangulo (Fernando Carvalho)
Os operacioniais em pose ...
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Furriel Carvalho |
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Baptista |
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Nomes? |
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Nomes? |
Os craques no seu pleno
Nunca ficou registada qual seria a melhor equipa.
Tínhamos um craque (Balagueiras), na equipa de branco, que jogava na
União 1ºDez, de S.Pedro de Sintra e um treinador (Carronda) com farda
operacional.
1968 - Na Messe
Sala de refeições comum dos Oficiais e Sargentos
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Furr.Agapito, Furr.Balaagueiras, Furr.Baptista |
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Furr.Ferreira da Silva, Furr.Carvalho, Furr.Patrício, Furr.Ladeira, Furr.Pinela |
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Cap.Acácio Tomás, Alf.Gama Henriques, Alf.Neto, Sarg.Alves, Furr.Carronda |
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1º Plano- Alf.J.Carlos, Sarg.Pinto, Furr.Barbosa - 2º Plano - Cap.Acácio Tomás, Alf.G.Henriques, Alf.Neto. |
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Almoço de Natal 1968 |
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Cap.Tomás, Alf,F.Gomes e J.Carlos |
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Cap.Tomás, Alf.G.Henriques, Alf.Neto |
BOAS FESTAS 1968
Segue um postal de Boas Festas, do nosso companheiro Furriel Batista, do 4ºGC, que foi produzido em Massangulo pelo nosso "fotógrafo" Carvalho.
Este modelo foi utilizado por muitos dos nossos militares, com as suas fotos (claro), para enviar à família.
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A imagem será de Belém (provavelmente uma imagem local seria mais adequada). |
O FOTÓGRAFO (Fernando Carvalho)
A fotografia é para mim o
“congelamento de um momento” que nos faz recordar, mais tarde, todo o
“movimento desse mesmo momento”.
Eu sempre gostei de fotografar.
Eu tinha ajudado, por diversas
vezes, um tio (fotógrafo de profissão) na revelação, secagem, corte e entrega
de fotografias. Em Massangulo ocorreu-me que poderia fazer, nos tempos livres,
algo que gostava e até fazer algum dinheiro. Comprei os equipamentos em Vila
Cabral em Setembro 68. Em Massangulo havia uma pequena dispensa que fui
autorizado a usar como laboratório. AZAR! Em Outubro (apenas um mês depois) o
gerador “pifou” e deixamos de ter energia (nunca mais a tivemos em Massangulo -a iluminação à noite eram garrafas de cerveja com petróleo e uma torcida).
Tentei autorização na Missão NªSª da Consolata mas o padre responsável mostrou-se
pouco acessível. Com alguma dificuldade e a relutância do Cap.Tomás, que
pensaria que eu me estava a desenfiar das operações, mas estive presente em
todas, consegui autorização em Catur para instalar o meu laboratório e, durante
uns dois meses, continuei a fazer fotografias revelando-as em Catur quando possível.
Os problemas com o Capitão levou-me a abordar de novo o padre (oportunista) pagando-lhe
uma comissão por cada foto produzida. Desta forma consegui satisfazer os
pedidos dos meus companheiros e não ter problemas com a hierarquia.
Desta
actividade não consegui recuperar o investimento, mas recebi outra recompensa.
Apraz-me ouvir muitos companheiros dizendo que têm fotos pessoais, da sua
passagem por Moçambique na C.Caç.2418, tiradas e feitas por mim e muitas delas
foram enviadas para os seus familiares.
Valeu a pena!
Fernando Carvalho
Eu continuei a tirar as minhas fotos e muitas delas
vão preenchendo este espaço.
O Arregaló
Figura muito conhecida e habitual visitante do nosso aquartelamento. Aqui numa exibição de dança, depois de alguns copos da "água de Lisboa".
Comentários
Acácio Tomás - ...o outro edifício, ao fundo, era dum Cantineiro. O seu cozinheiro (Arregaló) dava ajuda quando havia churrasco para "gente grande".
No final vinha bater-me continência, com a mão esquerda atrás das costas, onde
trazia um copo e pedia " Água de
Lisboa"(vinho).
Fernando Lopes - …esse
cozinheiro, pessoa franzina, muito prestável e simpático, que dava pelo nome de
"ARREGALÓ", quando mais "animado " conversava connosco
na Messe, também chegava, por vezes, a puxar pelos seus galões e para quem
quisesse ouvir dizia: "MIM SER FILHO DE UMPUTA; MIM SER GENTE GRANDE
", como a querer dizer-nos algo como "cada macaco no seu galho". BOM HOMEM!
Naufrágio no Zambeze - 21 Junho 1969
Envolvido o nosso companheiro MOURA (condutor) que conseguiu sobreviver a esta tragédia.
21 de Junho de 1969 - O afundamento do batelão 'São Martinho'
que causou a morte a mais de 100 Militares.
A travessia do Rio Zambeze, de viaturas, mercadorias e pessoas, era feita por batelões entre CHUPANGA e MOPEIA. O batelão (São Martinho) naufragou, naquele dia, com 26 viaturas do exército e cerca de 150 militares dos quais apenas foram resgatados e salvos cerca de 50.
Foi uma grande tragédia.
Desta coluna fazia parte o nosso companheiro Moura (condutor) que se deslocara a Lourenço Marques para levantamento de uma viatura destinada à nossa companhia.
O Moura foi um dos náufragos que conseguiu sobreviver a esta catástrofe graças a uma viola, de um outro militar, que lhe serviu de bóia possibilitando a sua aproximação a uma pequena ilha no Rio Zambeze (viola salvadora!).
Medonho terá sido aquele momento. Muito feliz foi o seu final. Certamente a viola fará parte dos seus pertences como o mais marcante da sua vida.
Mais informações deste acidente:
Numa pesquisa na Internet encontramos fotos, dos soldados que escaparam à maldição daquele dia, donde se destaca o nosso companheiro Moura com a viola, sua salvadora neste naufrágio.
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É fácil identificar o Moura com a viola que o salvou. Reparem no militar (2º em pé) com um jerrican, provavelmente a sua bóia. |
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Foto dos sobreviventes.O nosso companheiro Moura em pé, é o 4º a contar da esquerda, segurando a viola salvadora. A seu lado (5º) o Furriel que o ajudou no último reduto desta tragédia. |
TESTEMUNHO DO MOURA
Segue o testemunho do nosso companheiro Alcino Moura, condutor da C.Caç.2418
Não
me lembro quem foi nomeado para o levantamento de uma Unimog 411, em Lourenço
Marques, que se destinava à nossa companhia em Massangulo, mas quando eu soube ofereci-me
para essa missão porque, naquela altura, eu necessitava sair daquela zona e
respirar novos ares.
Então
fui até Lourenço Marques.
Recebemos
as viaturas em Lourenço Marques e, em coluna, avançamos em direcção à Beira e
depois tomamos uma estrada ao longo do Parque da Gorongosa, passando por
Inhaminga, até Chupanga. Tínhamos percorrido 1.400 Km e ainda faltavam 1.000 Km
até Massangulo. Para embarcar esperamos 3 dias porque o batelão que nos
transportaria estava em reparação. Havia um outro batelão que, por ser mais
pequeno, teria que fazer o transporte por duas vezes e talvez por isso foi
decidido esperar pela reparação do maior. No dia 21 de Junho de 1969 embarcaram
as 26 viaturas e cerca de 150 militares. O batelão era constituído por 3
barcaças que eram “juntas e tampadas” por um enorme estrado e com uma pequena
cabine que deveria ser a do comando. Cada barcaça lateral tinha um potente
motor: reparei que as frentes das barcaças não eram tapadas e que o estrado do
batelão estava muito perto da superfície da água devido ao peso das viaturas e
militares. Não faço ideia da distância entre as duas margens nem do tempo
previsto para a travessia, mas lembro-me que o andamento era muito lento. Lembro-me
que começou a chover e muitos militares entraram para as viaturas,
abrigando-se. Talvez uma meia hora depois o motor esquerdo deixou de funcionar e
o batelão começou a rodar levemente o que criou instabilidade no controlo e
facilitou a entrada de água não só no convés como também nas frentes das
barcaças, que estavam a descoberto. Esta situação criou uma primeira inclinação
e o início do deslizamento de algumas viaturas e, a partir daqui, não
conseguiram controlar mais o batelão que se inclinava ainda mais devido ao deslizamento
de todas as viaturas. A ondulação inundou o convés e somos projectados para fora
do batelão. Quando caí na água lembro-me de ter caído por cima de outros militares
já aflitos e em pânico: era uma situação confusa de homens, gritos, pedidos de
socorro, sacos, malas, caixas… eu sei lá. De repente senti que um militar se
agarrava ao meu dólman para não se afundar. Eu já o havia desapertado mas
perante aquele risco soltei os braços e o dólman saiu: no momento pensei que
manter aquele rapaz agarrado a mim eu não me safaria. Mantive-me à tona,
nadando como podia e sabia (que era pouco) ao mesmo tempo que era levado pela
corrente do rio. Eu queria libertar-me rapidamente daquela confusão e tentar
safar-me por conta própria. Fruto do naufrágio boiavam muitos materiais como
sacos, malas, caixas, etc. e muitos homens. Um camarada, também na água, repara
em mim e na minha aflição e atira-me um saco militar que me serviu de bóia e mais
uma vez me deixei levar pela corrente enquanto os meus pensamentos eram tomados
pelo pânico. Entretanto o saco encharcou e já não era uma bóia…era um peso,
então larguei-o e tentei nadar aproximando-me da margem, sem o conseguir. Já me
sentia a fraquejar, estava a ficar sem forças, já pensava que o fim estava
perto… e a margem estava tão perto… nesse momento fui ao fundo (creio que pela
segunda vez) mas algo me fez reagir e voltei à tona. Entre as coisas que
boiavam passa, na corrente muito rápida, uma mala pequena (não sei se de cartão
ou couro) que parecia vir ter comigo… agarrei-a e coloquei-a debaixo do braço
direito e continuei boiando à espera de sentir o leito do rio… eu só queria
sentir o chão. Mas a mala rapidamente encheu e, de novo fui ao fundo… é agora
que vou, pensei eu. Entretanto eu ia vendo camaradas, ao sabor da corrente,
esbracejando e gritando… pouco tempo depois desapareciam da minha vista… seria
eu o próximo? De repente naquela amálgama toda vejo, ao meu encontro, algo
parecido com o braço (escala) de uma viola mas não sabia se a conseguiria
apanhar… as forças eram cada vez menos. Consegui agarrar a viola, que tinha uma
capa (talvez impermeável), e meti a caixa da viola entre as pernas e a escala bem
juntinha ao meu peito com toda a força que eu tinha… estava de novo a boiar mas
completamente esgotado… já estava na água há cerca de meia hora. À frente o rio
fazia uma curva à direita mas a corrente levou-me em frente e para perto da
margem esquerda. Afundei o corpo na esperança de tocar no leito… naquele
momento nada senti. Um pouco mais frente afundei de novo e toquei no leito do
rio. Aos poucos e já sem forças fui-me aproximando da margem até sentir os pés
no chão… a areia estava perto. Muito lentamente, ainda com a viola entre as pernas
e depois de gatas, fui saindo do rio mas não tinha forças para me levantar. Completamente
esgotado deitei-me na margem. Pouco depois ouvi vozes, pareciam chamar por mim
ou dirigidas a mim mas não conseguia distinguir donde vinham. Eu tentava falar
ou até gritar mas nenhum som me saía ou o que saía ninguém podia ouvir… eu não
conseguia falar. De novo as vozes “vem para aqui!” e eu dizia “não tenho
forças!”. Para chegar ao meu salvador tinha que atravessar uma poça de água mas
o meu pânico impedia-me de avançar pois tinha medo de entrar de novo na água. A
voz era de um Furriel também naufragado mas que tinha encontrado abrigo e
segurança. Levou-me para junto de uma fogueira, feita por uns nativos, usando a
madeira das suas próprias palhotas. Junto à fogueira já estavam outros
militares cansados e gelados. Deveriam ser umas 6h da tarde e já era muito
escuro.
Às
3h00 da manhã fomos recolhidos e levados para um destacamento militar em
Mopeia. O comandante do destacamento mandou levantar todo o pessoal das camas
para as ceder a nós para descansarmos e dormir. Lavei os pés, deitei-me mas não
conseguia adormecer: incrivelmente deu-me para ler uma revista (não sei porquê)
mas depois adormeci.
No
dia seguinte começaram a chegar os corpos dos mortos… eram muitos, parecia não
ter fim. Creio que não apareceram todos.
Não
houve urnas suficientes e num armazém, frente ao destacamento, fizeram uma
série de caixotes que serviram de urnas que seguiram para o cemitério local.
Apareceu
entretanto o dono da viola, o Furriel João Meireles, a quem tive que entregar
aquele instrumento salvador.
Este
é o meu testemunho, mas eu sinto que as palavras não são bastantes para
transmitir aqueles 30/40 minutos da minha vida.
Alcino
Moura (25 Junho 2015)
Comentários
Dois condutores da C.Cav.2415, aquartelada em Lione, estão na lista dos falecidos.
Pedro Tavares Madeira (BC1936) - Neste desastre morreu também um nosso camarada do B.Caç.1936, o maqueiro Moura (curiosamente também chamado Moura). Todos o conhecíamos bem e estimávamos. Era um bom hipnotizador, que varias vezes actuou para o pessoal do batalhão, divertindo-nos imenso. E este, infelizmente, não se salvou. Paz à sua alma.
Acácio Tomás - Li
e reli este impressionante relato do naufrágio de Mopeia, feito pelo Sold.
Condutor Moura da C .Caç. 2418, um dos sobreviventes. Nunca lhe tinha querido
fazer muitas perguntas, para não lhe reavivar a memória e fazer reviver aqueles
momentos de tragédia e enorme aflição .!!! Julguei que o apoio da viola o
tivesse ajudado mais e não tivesse sido tão difícil sobreviver. Admiro a
coragem e felicito-o pela sua persistência na luta pela Vida. Um abraço do Cap.
Acácio Tomás (29Jun15)
Fernando Carvalho - O testemunho do nosso companheiro Moura enriquece,
muitos dos textos já publicados sobre este tema, pelas informações sobre o
batelão e do desenrolar dos acontecimentos que originaram aqueles momentos tão
pessoais e únicos. Obrigado Moura. O teu testemunho também é a nossa história.
Um grande abraço. Fernando Carvalho. (29Jun15)
Fernando Lopes - Após leitura atenta do relato feito pelo nosso amigo Alcino Moura, exarado no blogue que vem sendo referido e por pouco tempo que nos detenhamos sobre toda esta tragédia, ficamos angustiados com tanto sofrimento e dor por que passaram os nossos amigos.
Lembro-me bem do Moura (maqueiro) que veio a sucumbir em tal tragédia.
Por cedência do BC 1936 (Catur) ele chegou a estar temporariamente connosco em Massangulo.
Era, além de bom maqueiro, um bom amigo e pessoa bem disposta e divertida quando fazia uso dos seus dotes de hipnotismo. A magia desta vez, infelizmente, trocou-lhe as voltas. Que a terra lhe seja leve !
Ao Alcino Moura, condutor da nossa C. Caç. 2418, envio um abraço e desejos duma vida longa. (11.07.2015)
O Acidente
Uma pequena coluna com escolta, comandada pelo Furriel Rui Batista
e constituída por uma Berliet e um Unimog, partiu de Catur com destino a Vila
Cabral (95 Km) transportando alguns dos nossos camaradas para o aeroporto naquela
cidade. Na Berliet, ao lado do condutor Américo Leite, seguiam o Sarg. Pinto, o
Furriel Batista e ainda o Francisco Oliveira e o Adão Pereira, acomodados na
caixa de carga da viatura conjuntamente com outros elementos da escolta e
habitantes aldeamento de Catur.
O Sarg. Pinto, Oliveira e Adão tinham como objectivo umas boas
férias na Metrópole e desejosos de embarcar num Fokker 27, da DETA (*), que os levaria até à Beira e daqui,
pela TAP, num Boing 707,até Lisboa.
Nesta viagem e já relativamente perto de Vila Cabral (talvez em
Nova Guarda) a Berliet, ao desfazer uma curva a traseira derrapou na berma arenosa
da estrada e o condutor perdeu momentaneamente o controlo da viatura que, entrando
pelo mato, o fez com grandes solavancos à medida que superava os obstáculos que
se iam deparando. Enquanto alguns dos “passageiros” saltavam da viatura outros
eram simplesmente projectados. Com toda a “garra” o Américo Leite não largou o
volante até à paragem definitiva da viatura.
No decorrer daquele aflitivo momento o Oliveira agarrou-se ao arco
do taipal e conseguiu saltar, mas ficaram mazelas nas mãos, nariz e barriga. O
Adão conseguiu agir do mesmo modo magoando apenas as mãos. O Leite não
manifestou queixas. O Sargento Pinto, que foi um dos projectados, apresentava
um grande golpe na barriga. O Furriel Batista, responsável da escolta, foi
projectado ao primeiro solavanco e terá batido com a cabeça na estrada, aquando
da queda, tendo perdido os sentidos e só acordou no dia seguinte, numa das
camas do Hospital de Vila Cabral, com o diagnóstico “traumatismo craniano com
amnésia parcial”.
Todos foram parar ao hospital, com mais ou menos ferimentos, depois
de reorganizada a coluna e a colaboração de alguns elementos da diocese de Vila
Cabral, que coincidentemente passavam e detectaram o acidente.
Mas como o voo para a Beira era mais importante que as mazelas…
O Adão e o Leite preferiram nem entrar na admissão do hospital.
O Oliveira enquanto esperava… pensava: “ainda não fui visto,
ainda vou perder o avião, vou-me pirar!”. Saiu, procurou um táxi e “deslizou”
para o aeroporto. O Adão seguiu-lhe os passos.
O Sarg. Pinto e o Furriel Batista ficaram internados e tiveram
alta alguns dias depois.
Resumindo: o Oliveira e o Adão seguiram para a vigem das férias; o
Sarg. Pinto teve de adiar as suas; o Batista até hoje não recorda nada deste
acidente.
(*) Direcção de Exploração de Transportes Aéreos
Todos os comentários aqui registados serão
integrados, posteriormente, no texto a que os mesmos se referem.
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